quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Vanguarda : Op Art
Poeta : Carlos Drummond Andrade
Poema : Conselhos de um Velho Apaixonado

* Op-art, também conhecida como Arte Óptica, é um estilo artístico visual que utiliza ilusões óticas. Este movimento artístico teve inicio na década de 1930 com as obras do designer gráfico e artista húngaro Victor Vasarely.
* Características principais
- Uso de recursos visuais (cores, formas, etc.) para provocar ilusões óticas.
- As imagens parecem ter movimento.
- Combinações de formas geométricas simples como, por exemplo, quadrados, retângulos, círculos e triângulos.
- Em muitas obras, o observador deve se movimentar para visualizar os efeitos da pintura ou escultura. Desta forma, o observador participa ativamente.
- Uso de linhas paralelas sinuosas ou retas.
- Uso de poucas cores, sendo o preto e o branco as mais usadas.
- Imagens ocultas que podem ser vistas somente de determinados ângulos ou através da focalização de determinadas áreas da obra.
- Contraste de cores.

Pop Art

Pop Art  é uma escola que utiliza em suas representações pictóricas imagens e símbolos de natureza popular. Originado particularmente nos Estados Unidos e na Inglaterra, este movimento foi assim batizado em 1954, quando o crítico inglês Lawrence Alloway assim o denominou, ao se referir a tudo que era produzido pela cultura em massa no hemisfério ocidental, especialmente aos produtos procedentes da América do Norte.
Alguns criadores, inspirados no movimento dadaísta liderado por Marcel Duchamp, decidiram, em fins dos anos 50, se apropriar de imagens inerentes ao universo da propaganda norte-americana e convertê-las em matéria-prima de suas obras. Estes ícones abundantes no dia-a-dia do século XX detinham um alto poder imagético.
A Pop-art representava um retorno da arte figurativa, contrapondo-se ao Expressionismo alemão que até então dominava a cena artística. Agora era a vez da cultura em massa, do culto às imagens televisivas, às fotos, às histórias em quadrinhos, às cenas impressas nas telas dos cinemas, à produção publicitária.
Na década de 20, os filósofos Horkheimer e Adorno já discorriam sobre a expressão indústria cultural, para expressar a mercantilização de toda criação humana, inclusive a de cunho cultural. Nos anos 60 tudo é produzido massivamente, e cria-se uma aura especial em torno do que é considerado popular. Desta esfera transplantam-se a simbologia e os signos típicos da massa, para que assim rompam-se todas as possíveis barreiras entre a arte e o povo. Há um certo fascínio em torno do modo de vida da população dos EUA.
Os artistas recorrem à ironia para elaborar uma crítica ao excesso de consumismo que permeia o comportamento social, estetizando os produtos massificados, tais como os provenientes da esfera publicitária, do cinema, dos quadrinhos, e de outras áreas afins. Eles se valem de ferramentas como a tinta acrílica, poliéster, látex, colorações fortes e calorosas, imitando artefatos da rotina popular.
Estes objetos que integram o dia-a-dia da massa são multiplicados em porte bem maior, o que converte sua concretude real em uma dimensão hiper-real. Enquanto, porém, a Pop-art parece censurar o consumismo, ela igualmente não prescinde dos itens que integram o circuito do consumo capitalista. Exemplo disso são as famosas Sopas Campbell e as garrafas de Coca-Cola criadas pelo ‘papa’ deste movimento, o artista Andy Warhol.Este ícone da Pop-art inspirou-se nos mitos modernos, como o representado pela atriz Marilyn Monroe, símbolo do cinema hollywoodiano e do glamour contemporâneo, para produzir suas obras. Ele procurava transmitir sua certeza de que os ídolos cultuados pela sociedade no século XX são imagens despersonalizadas e sem consistência. Para isso o artista utilizava técnicas de reprodução que simulavam o trabalho mecanizado.
Nesta salada imagética que constitui a pop-art, o que antes era considerado de mau gosto se transforma em modismo, o que era visto como algo reles passa a ter a conotação de um objeto sofisticado. Isto porque estes artefatos ganham um novo significado diante do contexto em que são produzidos, e assumem, assim, uma valoração distinta.




Um lindo poema da Cecília Meireles abordando os conceitos da pós-vanguarda Toy Art.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Minimalismo

A palavra minimalismo reporta-se a um conjunto de movimentos artísticos e culturais que percorreram vários momentos do século XX, manifestos através de seus fundamentais elementos, especialmente nas artes visuais, no design e na música. Surgiu nos anos 60 nos Estados Unidos.
As obras minimalistas possuem um mínimo de recursos e elementos. A pintura minimalista usa um número limitado de cores e privilegia formas geométricas simples, repetidas simetricamente.
No decurso da história da arte, durante o século XX, houve três grandes tendências que poderiam ser chamadas de "minimalistas": (manifestações minimalistas: construtivismo, vanguarda russa, modernismo). Os construtivistas por meio da experimentação formal procuravam uma linguagem universal da arte, passível de ser absorvida por toda humanidade.
A segunda e mais importante fase do movimento surgiu de artistas como Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson, cuja produção tendia ultrapassar os conceitos tradicionais sobre a necessidade do suporte: procuravam estudar as possibilidades estéticas a partir de estruturas bi ou tridimensionais.
O minimalismo exerceu grande influência em vários campos de atividade do design, como a programação visual, o desenho industrial, na arquitetura. Os minimalistas produzem objetos simples em sinônimo de sofisticação.
A música minimalista nasceu com a série Composições 1960, criada por La Monte Young, esta pode ser cantada apenas com duas notas.
A literatura minimalista caracteriza-se pela economia de palavras, onde os autores minimalistas evitam advérbios e sugerem contextos a ditar significados. http://www.youtube.com/watch?v=ZhfevMf2DOk

"NATUREZA MORTA" Oswald de Andrade + Land Art

      Fizemos esse filme usando a poesia "Natureza Morta" do Oswald de Andrade, em um lugar onde deixamos visível, algumas paisagens naturais como :
- A terra vermelha ;
- As árvores; 
- As folhar verdes e secas no chão. (etc...)
     As paisagens citadas são pontos de referencia na "LAND ART" Pós vanguarda que associamos ao poema. Espero que gostem...   http://www.youtube.com/watch?v=HwhJ2HXswXM&feature=youtu.be



                 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Grafite - O Operário em Construção

Vídeo-documentário sobre a arte do Grafite, com a utilização do poema "O Operário em Construção", de Vinicius de Moraes.

Amanda Leite - Pesquisa
Bruno - Filmagem
Josué - Edição


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

BODY ART + Guilherme de Almeida

http://www.youtube.com/watch?v=udAWWTnGsDw&feature=youtu.be

Performance e interpretação de uma bela poesia de Guilherme de Almeida (Indiferença) combinado com conceitos da Body Art, utilizando a técnica do "Stop Motion".

Interpretação
Mímico: Daniel Sobral
Palhaço: Oskar Azevedo
Caveira: Elisama Campos

Maquiagem
Elisama Campos

Fotografias 
Daniel Sobral e Elisama Campos

Roteiro
Oskar Azevedo

Edição Final
Elisama Campos